- Stefano, o Dennis está pedindo sua crônica, você ainda mandou para ele.
Despenquei do mundo dos sonhos direto para a tela do computador: eu ainda não havia escrito nada (nenhuma linha se quer).
- Diga que eu já vou mandar, falta uns ajustes. E peça desculpa.
Eu tinha quinze minutos para escrever sobre política, cotidiano, história, geografia, esportes, sociedade, ou o que quer que fosse! Como se uma daquelas lâmpadas de desenho-animado se acendesse na minha cabeça, os meus dedos correm ligeiros pelo teclado e, aos montes, as letras jorraram no Word. Faltando pouco mais de dois minutos para acabar o prazo, meu texto chegou no e-mail do editor-chefe.
Claro, como vocês devem estar pensando, eu só pude escrever sobre um tema, esse que não sai da minha cabeça, que está impregnado na minha roupa, no meu perfume e no meu shampoo, que não me deixa dormir e pensar direito, que me pega de surpresa quando o que eu mais quero é fugir dele: o amor. Droga, foi naquela tarde que eu percebi quão imprevisível essa tal de paixão é.
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