terça-feira, 13 de maio de 2008

E Paris está sem brilho...

Hoje eu estou de folga, do meu apartamento consigo ver turistas, felizes em conhecer essa enorme Paris e toda a sua magia....
Essa magia que só Paris pode ter quando se está apaixonado, o chá é mais saboroso e o pão francês também, tudo parece mais agradavel!
Sábado que fui em uma festa junto com o Pierre, foi muito boa apesar de eu não me lembrar de muitas coisas.- vinho, vinho.
Engraçado como eu e Pierre formamos o tipico casal representado na revista da Modart de julho do mês passado, um casal que já deveria ser extinto a tempos. Eu o conheci no aeroporto, no inicio eu tinha uma visão muito critica a respeito dele, afinal...aquele cxara digitava furiosamente em seu Blackberry (eu ainda não consigo digitar assim, tão rapido), então como ele estava sentado ao meu lado no avião, eu precisava muito ir ao banheiro (tenho medo de avião e sempre passo mal e acabo levando milhões de garrafihas de água, não que no avião não tenha..mas...)
Pedi para ele olhar minhas coisas e ele foi MUITO sem educação comigo.
- Duvido muito que alguém vá querer roubar a sua água, moça.
AAAAH, aquele bitolado ¬¬
O probelma é que, como alguém tão bitolado consegue ser tão bonito de calça jeans? Nossa, não acredito que pensei isso!
Como eu e ele estávamos disputando o descanso de braço, pude observar que ele mandava um e-mail para um amigo no blackberry (o Mark):
" tem uma mulher completamente louca neste vôo. Parece que ela acha que o avião pode cair bem no meio do deserto do Saara."
e sou eu a louca do Saara.
Vou passear no parque,beijos

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Stefano - outro dia, mesmo lugar.

Eu não sei o nome, mas existe um filme sobre um cara que acorda sempre no mesmo dia (que, no longa, é o dia da marmota nos EUA). De qualquer forma, me senti o tal protagonista quando encontrei Carolina no restaurante toda a semana seguinte ao nosso primeiro encontro. "Não, Stefano, não é destino. Não é nada. Coincidências acontecem" pensava ao tentar afastar a idéia de que talvez eu gostasse dela. "Somos apenas dois conhecidos que se encontraram todos os dias no mesmo lugar, qual o problema? Amor? Não, não é assim que o amor nasce. Pára com isso, Stefano!" e sem perceber passava o resto da tarde pensando nela, em mim, naquele restaurante. Cheguei até a comprar a última edição da Modart pra saber do que falava - conclui que era mais uma dessas revistas femininas com muita foto e pouco escrito.
- Stefano, o Dennis está pedindo sua crônica, você ainda mandou para ele.
Despenquei do mundo dos sonhos direto para a tela do computador: eu ainda não havia escrito nada (nenhuma linha se quer).
- Diga que eu já vou mandar, falta uns ajustes. E peça desculpa.
Eu tinha quinze minutos para escrever sobre política, cotidiano, história, geografia, esportes, sociedade, ou o que quer que fosse! Como se uma daquelas lâmpadas de desenho-animado se acendesse na minha cabeça, os meus dedos correm ligeiros pelo teclado e, aos montes, as letras jorraram no Word. Faltando pouco mais de dois minutos para acabar o prazo, meu texto chegou no e-mail do editor-chefe.
Claro, como vocês devem estar pensando, eu só pude escrever sobre um tema, esse que não sai da minha cabeça, que está impregnado na minha roupa, no meu perfume e no meu shampoo, que não me deixa dormir e pensar direito, que me pega de surpresa quando o que eu mais quero é fugir dele: o amor. Droga, foi naquela tarde que eu percebi quão imprevisível essa tal de paixão é.